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segunda-feira, julho 19


Naquela tarde quente, o motel que nos abrigava era honesto e limpo. Nosso refúgio em tempos difíceis de serem vividos. Lá era nosso oásis.
Naquela tarde eu levara um presente.
Eu, louca por ele. Ele, louco por mim. Ambos loucos pela luxúria.
Ao fechar a porta, eu, de joelhos, me esfregava em sua calça, ansiosa por seu cheiro.
Ele, de pau duro, me olhava e ria, curioso pelo potinho que eu trazia com tanto cuidado.
De joelhos, fui até a lateral da cama e lá deixei o presente, fechado.
Em minutos ele me despia, enquanto eu gemia de tesão.
Nossas bocas se devoravam. Nossas línguas molhavam os lábios quentes.
Era verão, o suor  nos unia, deitados na cama.
"Vem aqui putinha, vem..." E segurando-me pela cintura, descia meu corpo nu para perto de sua boca voraz.
Ele gostava de sentir a calcinha úmida sendo esfregada em seus lábios quentes.
Ele queria me ver rebolando feito uma rameira qualquer em seu rosto de homem sério.
"Esfrega essa boceta, esfrega..."
Eu esfregava e ele mordia minha calcinha querendo arrancá-la, rasgá-la.
Suas mãos me seguravam pelas laterais da bunda e o suor fazia com que seus dedos deslizassem pelo meu cu.
Ele arrancou minha calcinha e me admirou por um tempo. Foi quando peguei meu potinho e abri a tampa.
Um cheiro doce invadiu o quarto honesto e limpo.
"O que é isso? Calda?"
"Hum rum... Calda de marrom glacê".
"Marrom glacê? Você fez isso?"í
"Fiz e enquanto fazia, fiquei imaginando essa calda viscosa, na sua boca e a sua boca...".
Não tive tempo de terminar a frase e ele segurou meu pulso.
"Vai putinha... Vai tesão... Faz...".
Abri bem as pernas, arregacei os lábios e comecei a jogar a calda no meu grelo, já duro.
Sua boca engoliu minha carne e começou a chupar meu líquido misturado ao líquido doce.
O quarto dava voltas por sobre minha cabeça.
O cheiro de baunilha e açúcar nos enlouqueceu.
Dedos entravam e saiam, melecados de calda, os lençóis molhados nos olhavam e riam de nossa loucura.
Eu sentia suas mãos deslizando pelo meu corpo, banhando minhas reentrâncias e saliências, desenhando figuras libidinosas e vorazes.
Eu estava toda molhada.
Ele estava todo molhado.
Nos abraçávamos às gargalhadas. Grudávamos nosso desejo na carne quente.
Meu cu era dele, minha boceta era dele.
A calda nos embriagava.
Entre beijos, línguas e gozo.
Foi quando ouvi sua boca molhada dizer "enfia seu dedinho no meu cu, enfia".
Entre a  surpresa e cheia de tesão, enfiei minha mão na calda que ainda restava e rapidamente procurei o caminho quente abaixo do seu saco, que me levaria ao seu buraco apertado.
Eu sorria.
Delicadamente fui forçando a passagem do delírio, encontrando uma pele suave e incandescente.
Gemidos.
Seu pau intumescido vibrava solto no ar.
"Enfia puta"
A calda fazia meu dedo entrar devagar.
Meu desejo fazia meu dedo entrar devagar.
Meu tesão fazia meu dedo entrar mais fundo.
O poder de ter seu desejo na ponta do meu dedo me fazia foder seu cu, bem devagar.
Seu cu.
Meu dedo.
Chupei seu pau doce ao mesmo tempo em que enfiava meu dedo nas suas entranhas virgens.
Chupei seu pau doce como o mais doce dos doces de criança, enquanto eu imaginava meu dedo furando meu bolo de aniversário enfeitado de creme.
Chupei seu pau enquanto eu rebolava e meu tesão escorria pelas coxas.
Seus gemidos me davam vertigem.
Seu cu apertava meu dedo.
Seu pau latejava, enquanto a porra doce escorria pela minha garganta.
Cu e pau.
Boceta e açúcar.
Grelo e baunilha.
Tesão e vida.
Ele e eu. 






















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